domingo, 4 de dezembro de 2011

Exposição Livres Olhares está concorrendo ao Prêmio ANU da CUFA 2011


Está aberta a votação do Prêmio Anu 2011 da Cufa

A Vila de Pescadores - Ponto de Cultura Enseada das Canoas foi indicada para o Prêmio Anu com a ação da Exposição Fotográfica LIVRES OLHARES. Ela retrata através de 60 Fotografias o cotidiano da vila através dos olhares ricos e inexplorados dos novos filhos das marés de Jaraguá.

Peço votos para a iniciativa dessa vila que luta pela moradia em seu lugar de vivência.

Acesse, faça o cadastro e vote. Só é permitido votar uma vez na mesma iniciativa.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pesquisadores participar de Curso de Capacitação

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Nonato, João Luíz, Enaura e Teresa.
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Isabelle e Maria.






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Teresa, Nonato, João Elisângela e Eu (Vivi)

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Maria, Elisângela, Pelé e Nonato.










O Museu 
Cultura Periférica realiza seu primeiro curso de capacitação com seus dez pesquisadores que registrará a memória social de seis comunidades da periferia de Maceió. As aulas são ministradas pela professora de Artes Cênica Elisângela Santos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MIRANTE CULTURAL ESPECIAL - CONSCIÊNCIA NEGRA 2011


“Um Quilombo Chamado Jacintinho”





O CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS AFRO ALAGOANO QUILOMBO e Articulação Pela Cultura Popular e Afro Alagoana, em parceria com a Secretaria de Cultura de Alagoas e o SINDPREV estará realizando sexta-feira, dia 25 de novembro, às 19h30 uma edição especial do Projeto Mirante Cultural – “Um Quilombo Chamado Jacintinho ” .O evento acontecerá no Mirante Kátia Assunção localizado no bairro do Jacintinho (por trás da rádio 96 FM).

No mês em que se comemora e se debate a Consciência Negra receberemos na abertura do Mirante Cultural um ícones da cultura afro em Alagoas: Maracatu Abassá de Angola. Dando continuidade a programação teremos o Grupo Águia Negra de Capoeira e convidados, um parceiro fiel do projeto. Pela primeira vez em nosso chão receberemos a dançarina Keka com a perfomance "Mãe Iemanjá". Participação especial do coréografo Edu Passos com seus alunos do CENART. Finalizaremos à noite e mais um ano do projeto com a Banda Airê Iorubá que contagiará a todas e todos com seu ritmo.

Nesta 30ª edição queremos agradecer a todos que contribuíram com o nascimento e o crescimento do Mirante Cultural: os componentes do Quilombo que trabalharam com afinco e amor, aos grupos culturais que sempre aceitaram nossos convites por amor à arte, aos parceiros institucionais que nos deram um apoio financeiro, aos profissionais e veículos de comunicação (em especial a Coluna Contexto - Jornal Tribuna Independente; produtora Mônica Calazans e ao site Bairros de Maceió) que foram parceiros divulgando, mas o nosso maior agradecimento é a comunidade que com sua presença consolidou aquele espaço como um centro de disseminação e integração cultural.


Durante esse quatro anos, já se apresentaram 70 grupos de diversas áreas artísticas (teatro, cinema, música, cultura popular, dança, artes marciais, capoeira), com uma média de público de 200 pessoas. Voltaremos em março de 2012 com novos e velhos parceiros para dar continuidade a essa luta em prol da cultura popular e afro alagoana. O cartaz tem a lista dos 70 grupos e artistas que pisaram o chão do "Mirante Cultural, um quilombo chamado Jacintinho" de 2008 à 2011.


PROGRAMAÇÃO:



Maracatu Abassá de Angola
Grupo de Capoeira Águia Negra
Keka com a perfomance "Mãe Iemanjá"
Edu Passos e seus alunos do CENART
Banda Airê Iorubá

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aniversário do CEPA Quilombo


O Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano - Quilombo foi criado no dia 5 de novembro de 2002 por sete integrantes do movimento negro, com a finalidade de dar-lhe nova roupagem, integrando a juventude no conjunto de suas ações políticas. As razões argumentavam com a necessidade de maior integração da sociedade civil ao movimento, reforçando uma atuação que se desvinculasse de maiores compromissos com instituições públicas, em face da necessidade ponderada de incrementar ações afirmativas. A convocação foi realizada por historiadores e contaram com o apoio de capoeiras e de um representante de banda afro. Três historiadores, três capoeiras e um músico foram as pessoas que começaram o Centro, cujas reuniões iniciais eram em diversas instituições, especialmente no sindicato de professores das escolas particulares.

A referência para a pauta de reivindicações, organização e estrutura ideológica passava pelo Quilombo dos Palmares que inspirava e dava base às discussões. O Quilombo é fundamento para as discussões do movimento negro no Brasil. A entidade nascida demandava identidade quilombola, o que se nota, inclusive, na sua denominação. Isto significa que a busca da história gerava a discussão de um modo de ser e de agir; portanto, havia uma proposição que necessariamente passava pela afirmação das raízes negras e da busca de uma política que estivesse ligada diretamente ao processo histórico da luta dos negros no Brasil, que tiveram os quilombos como instrumento de organização e atuação, dentre outros que estrategicamente eram construídos. É também das discussões iniciais, que se teve a necessidade de particularizar a condição alagoana. Isto não implica – e jamais poderia implicar – em esquecer a unidade nacional, mas especializar os trabalhos em cima da realidade alagoana, o local onde o movimento deveria estar no cotidiano imediato da comunidade. Desta forma, a pauta da reivindicação afirmativa teria que obrigatoriamente considerar a realidade específica de Alagoas. O Quilombo que se formava integrava-se à questão nacional, justamente, por encontrar a diferenciação local. Desde modo estava posta a correspondência na ordem das ações: uma estratégia especifica e a montagem tática a ela associada.

É claro que o Quilombo teria que ser visto na perspectiva do andamento da sociedade, especialmente a de Maceió, que vivia a conhecida inchação urbana e a construção de áreas consideradas eufisticamente de periferia, mas, na realidade, resultado da distribuição da desigualdade. Periferia estava ocupando o olhar real da pobreza feita urbana. É neste local social da pobreza que se encontra o negro, e, conseqüentemente, é nele que deveria estar um Quilombo, e é onde vai ter vida o Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano - Quilombo. Como se nota, o Quilombo demandava seu lugar e, nele, não poderia deixar de articular uma tese: é preciso conhecer para atuar. Deste modo, recusava a ação sem o conhecimento, que, obrigatoriamente, não vem pela formatação científica tradicional, mas pelo povo.

Viviane Rodrigues

Exposição "Livres Olhares" na Associação Comercial de Maceió



                       A Exposição “Livres Olhares” é fruto do trabalho desenvolvido pelo Ponto de Cultura Enseada das Canoas e a Associação de Moradores de Jaraguá, em Maceió, como resultado da oficina de fotografia, apresentando uma perspectiva sobre a vida na Vila de Pescadores de Jaraguá.

                                 Numa visão inocente, porém não menos crítica, dezoito crianças lançam mão de pequenas câmeras e capturam os elementos do seu cotidiano, revelam pensamentos e memórias que fazem parte da vida e da cultura dos pescadores. Através da linguagem visual oferecem um novo olhar que deve ser considerado no nosso cenário sócio-cultural.
                                        Pescadores, entre o mar e a cidade, navegam e fazem enriquecer a história da cidade de Maceió. Olhares ricos e inexplorados dos novos filhos das marés de Jaraguá.

                                                              Viviane Rodrigues.


 


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cancelamento

A exposição fotográfica  "Livres Olhares" não participará do VIII Congresso Acadêmico da UFAL por motivos de força maior. Em breve divulgaremos a agenda da exposição que percorrerá outros espaços nos próximos meses.


Agradecemos à compreensão.


Viviane Rodrigues
Curadora de Livres Olhares
(82) 8843-9311
vi_magnifica@hotmail.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Exposição “Livres Olhares” no VIII Congresso Acadêmico da UFAL



A Associação dos Moradores e Amigos de Jaraguá e o Ponto de Cultura Enseada das Canoas convida a todos (as) para visitar a Exposição “Livres Olhares” que estará no VIII Congresso Acadêmico da Universidade Federal de Alagoas, de 18 à 22 de outubro no IGDEMA - Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente. Na ocasião também haverá uma mesa redonda: a Comunidade de Pescadores de Jaraguá, com a professora, Cirlene Jeane Santos e Santos e a participação da presidenta da associação Maria Enaura Alves.

A Exposição “Livres Olhares” é resultado do trabalho desenvolvido pelo Ponto de Cultura Enseada das Canoas que através da oficina de fotografia apresenta uma  perspectiva sobre a vida na Vila de Pescadores de Jaraguá. Numa visão inocente, porém não menos crítica, as crianças lançam mão de suas pequeninas câmeras e capturam os elementos do seu cotidiano através de imagens que revelam um novo olhar que deve ser considerado no nosso cenário sócio-cultural. De forma apresentar ao público seus pensamentos e memórias refletidas através do processo simbólico que faz parte da vida e da cultura dos moradores da vila. Pescadores entre o mar e a cidade navegam e fazem enriquecer a história da cidade de Maceió. Olhares ricos e inexplorados dos novos filhos das marés!



Exposição de Fotografias: Livres Olhares
      Fotógrafos (as): Meninos e Meninas de Jaraguá
      Data: 18 à 22/10
      Horário: 14h30 às 21h.
      Local: UFAL/Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente-IGDEMA

Viviane Rodrigues
      Curadora da Exposição "Livres Olhares"
     82) 8843-9311
     e-mail: vi_magnifica@hotmail.com


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Roda de Memória no Vergel

O Museu Cultura Periférica                                        participou da
5ª Primavera dos Museus
com
uma roda de memória
no bairro Vergel.
A D. Maria José
conta a estória dos velhos carnavais
no Vergel
sua relação com
os bumbas
meu
boi!





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vila de Pescadores de Jaraguá receberá a visita de um técnico do IPHAN






Um tesouro escondido na Vila de Pescadores de Jaraguá
            Quando o homem e a mulher ainda se faziam humanos toda coletividade tinha um tesouro a proteger, defender, cuidar: o fogo. Quantas lutas! Quanta vida despendida na retomada e guarda do tesouro!! Era a vida. E de tudo ficou a conquista do conhecimento para mantê-lo aceso, conhecimento que foi difundido e disponibilizado para milhões de gerações futuras. Temos o fogo.
            Cada época tem sua riqueza, aquilo em que se investe quase tudo, que se torna sonho de multidões e que se acredita poder fazer a felicidade humana. Para os gregos o conhecimento; para os espartanos a arte da guerra; para os medievais a terra; para os modernos o dinheiro; para o garimpeiro (e as grandes corporações) o ouro e o diamante. Estamos no tempo de outro bem: o patrimônio cultural, a riqueza que nos permite ser humanos. Presente na cotidianidade da vida simples o bem cultural tem muitas formas, movimentos, cores, sons e sabores e, acredite, exige mais que o olhar para ser visto, mais que um conhecimento específico para ser identificado, requer uma visão de respeito ao grande tesouro ainda escondido – à diversidade de formas de viver, produzir, conviver, sentir, fazer, resistir, celebrar a vida e o desaparecer humano. O patrimônio cultural pode ser imaterial, pode está em um lugar atraente para outros garimpeiros acumuladores do tesouro-dinheiro. É uma riqueza nada fácil de proteger.
Nas lendas e histórias infantis o tesouro é escondido em lugares difíceis, envolto por monstros feios e animais perigosos, espíritos assustadores. Interessante, foi exatamente esse imaginário construído em torno da rica atividade de construção de barcos e redes, de pesca, de trato e comercialização do pescado e da vida dos pescadores de Jaraguá. “Favela”, perigosa, “povo agressivo e isolado”,não tem desenvolvimento humano”. O caminho até o tesouro é pequeno, poucos metros do Palácio. Mas tem tanto entulho e lixo! Paisagem feia! Aparente perigo que desanima a curiosidade do visitante. A quem interessa esconder essa forma de vida?
Garimpeiros culturais e defensores da vida venceram o medo e a Vila foi espiada, observada, inquirida, questionada, orientada por intelectuais das mais variadas áreas do conhecimento. Arquitetos, economistas, antropólogos, historiadores, filósofos, psicólogos, professores, médicos, teólogos, lingüistas, juristas, turismólogos, enfermeiros, estudantes, atores, músicos... romperam becos e barracos e viram sinais evidentes do tesouro. Outras lentes negam qualquer brilho especial.
Eis que chega um enviado especial de um lugar chamado Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – (Conforme Carta nº 32 do Gabinete do IPHAN-AL, de 12/09/2011) para estudar o lugar. O pedido foi feito ao IPHAN, pela própria comunidade de pescadores, para INSCRIÇÃO NO LIVRO DE REGISTRO OFÍCIOS E MODOS DE FAZER DOS OFÍCIOS DE PESCA TRADICIONAL E INSCRIÇÃO NO LIVRO DE REGISTRO DO LUGAR, RECONHECENDO O ESPAÇO OCUPADO PELA VILA DE PESCADORES DE JARAGUÁ ENQUANTO LUGAR ONDE SE REALIZA E SE ATUALIZA ESSE SABER FAZER.
Com formação para o reconhecimento do Patrimônio Cultural Imaterial essa pessoa técnica vai mapear e qualificar o tesouro da Vila de Pescadores de Jaraguá. Não haverá mais segredos e os “monstros feios” serão evaporados e o conhecimento do fazer barco e rede, da pesca artesanal, do trato do pescado poderá ser garantido às futuras gerações. O resultado dessa investigação marcará a trajetória de luta da pequena Vila e inscreverá página importante na história de Maceió e da cultura alagoana e brasileira.

Marluce Cavalcanti Santos
Professora de Filosofia
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
    Coordenadora Pedagógica do Ponto de Cultura Enseada das Canoas: Yar-á-guá Cultural.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Feirinha do Jacintinho e Lagoa Mundaú - FOTOS


Primeiro dia na 5ª Primavera dos Museus

O Museu Cultura Periférica deu ínicio a sua programação na 5ª Primavera com a perfomance "Eu Sou" da dançarina Sirlene Gomes na Feirinha do Jacintinho. Foi sensacional!
  
Em seguida tivemos a perfomance "Capote" dos dançarinos Diego Januário, Elisangela Santos e Sirlene Gomes na Lagoa Mundaú. Dois momentos ímpares.
A noite daremos continuidade a 
programação com a roda de 
memória na Escola 
Theonilo Gama. 
Esperamos todos lá!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mulheres por Mulheres



O Museu Cultura periférica estará participando da 5ª Primavera dos Museus com uma programação nos dias 19, 20, 21 e 24 de setembro. Haverá atividades no Jacintinho, Vergel e  no Conj.  Dubeax Leão. Será o momento das mulheres compartilharem suas memórias e discutirem temas como a presença feminina na Capoeira e no Hip Hop.


Venha participar desse momento único na história da museologia social alagoana!
Contato:
Viviane Rodrigues
(82) 8843-9311
vi_magnifica@hotmail.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Seminário discute futuro dos Pontos de Memória

Lugares, saberes, objetos e histórias que fortalecem a identidade, a auto-estima e os vínculos comunitários. Esse foi o mote do primeiro seminário de qualificação dos consultores locais dos Pontos de Memória, realizado na semana passada na sede do Instituto Brasileiro de Museus, em Brasília (DF).
Além do intercâmbio de experiências, o encontro deu início à discussão sobre inventário participativo e concepção museográfica, próximas etapas a serem desenvolvidas pelos Pontos de Memória.
O grupo se reuniu no Museu Vivo da Memória Candanga, onde participou de dinâmicas sobre como inventariar objetos e desenvolver roteiros de história oral. Os participantes conheceram, ainda, a experiência do Ponto de Memória da Estrutural, comunidade da periferia de Brasília.

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Junior, a ideia é ampliar o conceito e o universo dos Pontos de Memória por meio de edital a ser lançado ainda este ano. “Os Pontos de Memória são irradiadores de processos em seus estados e entorno. O objetivo agora é expandir para outros grupos sociais, culturais e étnicos de todo o país”, explicou.

Fonte: Ibram

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Mirante Cultural, um quilombo chamado Jacintinho”



Demis Santana, cordelista, educador popular...

 O CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS AFRO ALAGOANO QUILOMBO  estará realizando  sexta-feira, dia 26 de agosto,  às 19h30 mais uma edição do Projeto  Mirante Cultural – “Um Quilombo Chamado Jacintinho ”     O evento acontecerá no Mirante Kátia Assunção localizado no bairro do Jacintinho (por trás da rádio 96 FM).
                                                                                    
Jorge Calheiros, o cordelista!
No mês em que se comemora a Cultura Popular receberemos na abertura do Mirante Cultural dois dos seus maiores ícones em Alagoas: Demis Santana e Jorge Calheiros nos encantando com seus cordéis. Dando continuidade a programação teremos o Grupo de Dança Raio de Luz composto pelas crianças da Grota do Moreira. Pela primeira em nosso chão receberemos o Grupo D. Mariquinha com sua musicalidade nordestina. A Capoeira se fará presente mais uma vez com o Grupo Àguia Negra, pois, é um clássico do projeto. Para fechar com chave de ouro teremos a apresentação do Coco de roda Xique Xique que contagia a todos com sua alegria.

Viva a Cultura Popular Alagoana!  
PROGRAMAÇÃO:

Participação Especial: Demis Santana e Jorge Calheiros
Grupo  de Dança Raio de Luz
Capoeira Águia Negra
Grupo Dona Mariquinha
Coco de Roda Xique- Xique

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Consultores locais dos Pontos de Memória se reunirão em Brasília

Inventário participativo e produto de difusão serão os principais temas de trabalho

Os consultores locais dos pontos de memória vão participar nos dias 30 e 31 de agosto, 1º e 2 de setembro, em Brasília, do primeiro seminário de qualificação.  A reunião de trabalho terá como objetivo tratar do inventário participativo e da concepção museológica e museográfica das exposições e produtos de difusão, previstos nos planos de ação, a serem desenvolvidos e lançados até o fim deste ano.   

Além dos consultores, participarão um representante do conselho gestor de cada ponto de memória, por terem acompanhado todo o processo de desenvolvimento do projeto desde o segundo semestre e 2009. Os representantes do Museu Cultura Periférica será a consultora Viviane Rodrigues e a conselheira Edilma Marques.

O seminário também contará com apoio da equipe técnica de museólogos e arquitetos do Ibram.
Mais informações: pontosdememoria@museus.gov.br ou no (61) 2024 4413.

Fonte da matéria: IBram.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

As "Caras" do Museu Cultura Periférica






No dia 2 de julho do corrente ano a instância deliberativa se reuniu com o conselho consultivo do Museu Cultura Periférica para discutir o plano de ação, definir o nome do consultor (a) e traçar as estratégias que nortearão o trabalho até o final do ano. As nossas reuniões não são constantes, pois, cada pessoa que faz parte é uma liderança em sua comunidade, têm muitas obrigações e pouco tempo, mas quando ocorrem são decisivas para a evolução do museu.

Na foto acima vocês que lêem esse blog estão conhecendo as "caras" que formam o Museu Cultura Periférica, infelizmente por motivos pessoais não puderam comparecer a reunião o Vanderson (Sulista - PGQ), o Kaká (PGQ), a Nilda (Coco de roda Xameguinho) e a Enaura (AMAJAR). Na próxima oportunidade mostraremos eles que também fazem parte dessa equipe que luta em prol da valorização da memória social da periferia de Maceió. Embaixo (Devid, Neno e Pelé); Em cima da esquerda para direita (Sirlene, Eu-Vivi, Edilma, Elisângela, Teresa, Nonato, João e o Paulo). Nas fotos que estão abaixo do texto são as tiradas durante a reunião e tem mais um personagem importante para o MCP: o Rogério (Associação Puma de Fer Kwon do), como não pode ficar até o final não apareceu na foto com todos.

Estamos iniciando a campanha: Museu Cultura Periférica: Entre, a casa é sua!

Ela tem por objetivo divulgar nossas ações e continuar compartilhando com vocês todas as pesquisas realizadas para traçar a memória social e cultural das comunidades.

Em breve novidades!!!


 



domingo, 5 de junho de 2011

Movimento Cultural Alagoano participa de Audiência Pública para discutir a Lei Estadual de Incentivo a Cultura

A falta de definição de políticas públicas para a cultura levou o Fórum Permanente pela Cultura, a Articulação pela Valorização da Cultura Popular e Afro Alagoana e os Pontos de Cultura a organizarem juntos aos relatores da Comissão de Educação, Saúde, Cultura e Turismo da Assembléia, os deputados Judson Cabral e João Henrique Caldas, uma audiência pública para discutir a Lei Estadual de Incentivo a Cultura e solicitar esclarecimentos sobre o Fundo de Desenvolvimento de Ações Culturais, sua aplicabilidade e o valor dos recursos. 
 

A audiência foi precedida de um Ato Público que entrou para a história do Movimento Cultural de Alagoas, pois, os grupos se apresentaram no Calçadão do Comércio e mostraram a diversidade artísticas: CEPA Quilombo com a perfomace "Poesias de Gentileza"; Maracatu Raízes da Tradição do Abassá de angola OIá Balé; ACASA - Associação dos Cordelistas e Artes Afins de Alagoas; Filhos do Axé com o Maracatu ACorte de Airá; Núcleo Cultural da Zona Sul com bumbas meu boi; Coletivo AfroCaeté; Afoxé Oju Omin Omurewa; O Ponto de Cultura Face a Face com o Pastoril Recordar é viver; Baianas Menininhas de Sinhá; Sanfoneiro Cicinho de Caruaru; Coro Alfa; Coco de roda Sensação... Tiveram outros que infelizmente não peguei o nome, mas registro os parabéns para todos que se fizeram presentes e abrilhantaram a luta. Na ocasião houve grupos que não levaram atração, mas seus representantes se fizeram presente mostrando a força e a organização da cultura alagoana: 7 grupos da Articulação, 16 Pontos de Cultura e vários grupos do Fórum.
Os grupos mostraram sua arte e reinvidicaram seus direitos, a  faixa emblemática resumia o sentimento de todos: OS MOVIMENTOS CULTURAIS EXIGEM A LEI DE INCENTIVO A CULTURA: CHEGA DE ESMOLAS. Depois seguiram em cortejo para participar da audiência pública na Assembléia Legislativa. Durante a audiência representantes de cada movimento explanou sobre a necessidade da lei para a manutenção dos trabalhos: João Luís, Sirlene Gomes, Nonato Lopes e Mãe Vera (Articulação pela Cultura Popular e Afro Alagoana); Marcondes  (Pontos de Cultura) e Naéliton (Fórum Permanente pela Cultura). Os gestores públicos e os políticos também explanaram: Osvaldo Viégas (Secretário de Cultura), Judson Cabral e João Henrique Caldas (Deputados), Fábio Lima (representante do Minc Nordeste).
Na próxima quarta-feira (08/06) será realizada uma reunião com representantes dos três movimentos para formar uma comissão que reformulará a minuta da lei e levará a proposta para a Comissão de Educação, Saúde, Cultura e Turismo da Assembléia Legislativa de Alagoas para encaminhar o processo de aprovação da mesma.
 
 

sábado, 28 de maio de 2011

Pai Elias, o rei, do Maracatu ACorte de Airá


Essa semana temos uma entrevista com Pai Elias, o rei, do Maracatu ACorte de Airá que atua na Grota do Arroz no bairro de Cruz das Almas. Ele fala da importância do resgate desse velho conhecido de Alagoas, o maracatu, que foi sufocado após o Quebra de Xangô, mas sobreviveu. Ressalta a importância da cultura na vida da periferia como instrumento de transformação e sedimentação de identidade para as crianças e os jovens.  

È uma entrevista sensacional, leiam um pedacinho: "O que me deu mais força foi quando li no jornal de 2008 para 2009 o índice de homicídios de adolescentes e jovens mortos pela violência, quando li que minha comunidade estava no meio, a grota do Arroz, fiquei assim, pasmo. Pensei: Oxê, minha comunidade está assim tão violenta?”... "Existe um ritual para o maracatu, uma semana antes de sai na rua começa o ritual religioso com o rei e a rainha, as damas de passo, existe algumas alfaias que também são consagradas. As damas de passo junto com as calungas passa pelos ebós, se deitam, e faz todas as obrigações para puder sai no carnaval. As calungas só as damas de passo seguram, elas obedecem às damas de passo ou o sacerdote ou a sacerdotisa, quem fez o ritual. Nas calungas são reverenciadas a nossa ancestralidade".


Continuem a leitura clicando no link Pai Elias, o rei, do Maracatu ACorte de Airá!

(*) Depoimento prestado ao Museu Cultura Periférica, Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano Quilombo, Grupo de Registro da Memória Alagoana, os quais estão ligados ao Grupo Agenda. O depoimento de Mãe Vera foi dado à Viviane Rodrigues. Essa entrevista foi publicada na coluna Espaço do O Jornal no dia 28 de fevereiro de 2010.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

D. Gerusa e o Pontal

Dando continuidade ao Mosaico de Falas, o post dessa semana é com D. Gerusa lá do Pontal. Ela nos conta um pouco de sua vida (91 anos) que se entrelaça com a história do Pontal.  Nos conta um pouco do dia a dia dessa comunidade pesqueira, que tem um lindo artesanato,uma paisagem deslumbrante e um povo acolhedor.  "Desde os meus quatro anos que faço filé. A minha mãe também fazia filé. Outro dia estava lendo uma revista que dizia que as antigas mulheres do filé são de: Marechal Deodoro; Barra Nova e Massagueira. Não sei quem inventou o filé! A Renascença e o Labirinto também são costuras de muito valor, mas é muito trabalhoso, o Filé é mais rápido".

Continue a leitura clicando no link D. Gerusa e o Pontal.

Obs.: Entrevista com D. Gerusa (filereiza do bairro Pontal). Essa entrevista fez parte do projeto Cultura de Bairro, realizado de dezembro de 2009 à março de 2010, teve como pesquisadores: Viviane Rodrigues, Jorge Schutze e Denivan Costa. Contou com o patrocícnio da Brasken.

18 de maio: Entre, a casa é sua!

No dia 18 de maio se comemora o Dia Internacional dos Museus e  o Museu Cultura Periférica faz parte de uma nova fase na museologia brasileira: a valorização da memória das comunidades. Ela leva em consideração não os objetos, mas os indivíduos. Com isso desmitifica muitos "pré" conceitos sobre museu: não posso entrar; não me identifico com as histórias; não entendo... O museu comunitário vem para dizer: Entre, a casa é sua!
A fala da periferia sai integral, como se fosse (e na verdade é) matéria redigida na própria periferia. Escrever sobre o saber popular, manifestações culturais e sua resistência histórica não é novidade, muitas matérias, artigos, teses, livros têm retratado esse universo, porém os protagonistas não estavam no centro da narrativa e nem arquitetavam a própria fala. com o Museu Cultura Periférica, a sociedade começará conhecer o trabalho através de quem o faz, valorização do saber popular em sua essência. Sem a necessidade de interlocutores.

Viviane Rodrigues


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mãe Vera e sua lutas no Mosaico de Falas

A entrevista dessa semana postada no link Mosaico de Falas foi realizada com Mãe Vera que atua no Gama Lins realizando um trabalho social com meninas oriundas da prostituição e criou o Maracatu Abassá de Angola. Ela relata: (...)Esse é meu dilema no dia a dia do orixá: lido com adolescentes, com meninas do tráfico de drogas e prostitutas. Mulheres que já viveram na vida (VCR: na prostituição) e não sabiam como sair. Mulheres adultas, já mãe. Graças a Deus já casei duas. Viviam num mundo bem seco, perdido, pesado. Aqui eu sou mãe de santo, psicóloga, sou mãe-pequena (VCR: a segunda pessoa dentro da hierarquia do candomblé), sou a médica. Eu sou de chegar para o médico e dizer assim: “Cuida do útero dela porque não tem mais condições. Eu só quero que o senhor dê uma olhada, e o resto assumo...

Continuem a leitura clicando no link Mãe Vera e sua lutas!

(*) Depoimento prestado ao Museu Cultura Periférica, Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano Quilombo, Grupo de Registro da Memória Alagoana, os quais estão ligados ao Grupo Agenda. O depoimento de Mãe Vera foi dado à Viviane Rodrigues. Essa entrevista foi publicada na coluna Espaço do O Jornal no dia 20 de junho de 2010.