segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ponto de Memória em Chã Preta (fotos) II

Foto: Viviane. Casa do Mestre Pedro Teixeira.






Ponto de Memória em Chã Preta (fotos)


Foto: Ary. Da esquerda para a direita: Viviane, Cícera e Valdemar.

Espaço de trabalho artesanal de D. Cícera que vende sua produção para manter uma quadrilha junina. Uma guerreira da cultura alagoana. Esse espaço será um anexo do Ponto de Memória do Mestre Pedro Teixeira.





Foto: Viviane. Da esquerda para a direita: Valdemar e Ary.
Vista do palhoção e da casa de D. Cícera. Nesse espaço durante o mês de junho é enfeitado e ganhar vida com a quadrilha da cidade. Ele também renascer no dia 20 de julho em homenagem ao Padre Cícero

Parceria: Jacintinho X Chã Preta


Foto: Tatiane. Da esquerda para a direita: Viviane, Mozart, Ary, Valdemar, Josineide, Cícera, Adriano e Márcio.






         



        No 1º Encontro de Articulação das Redes realizando em Brasília no mês de junho  ficou definida a necessidade da criação de redes estaduais que englobe os Pontos de Memórias, Museus Comunitários e os Ecomuseus para um fortalecimento e troca de saberes. Cada representante voltou para sua comunidade com a “missão” de reunir, mapear e articular iniciativas em museologia social para a construção das redes estaduais que consequentemente desembocará numa rede nacional. Em Alagoas assim que voltamos tivemos contato com a Associação de Cultura Popular Mestre Pedro Teixeira que foi premiada com o edital dos Pontos de Memória de 2011.



Um dos componentes do PM em Chã Preta, Ary Vasconcelos, nos convidou para falar um pouco mais sobre esse projeto. Aproveitamos a visita do técnico do Ibram, Valdemar de Assis, formos fazer uma visita no último sábado (27/07). A recepção foi maravilhosa, um povo lindo e acolhedor: Josineide, Cícera, Ary, Márcio, Mozart, Adriano e a Quitéria.  Conhecemos o trabalho deles que tem uma relação muito forte com a cultura local, algo com o que nos identificamos. O mestre Pedro Teixeira que denomina o PM foi um grande brincante, professor, pesquisador e defensor da cultura popular alagoana.

Durante a visita tivemos uma breve reunião, escutamos a cantoria de Dona Quitéria e Seu Mozart, andamos um pouco pela área rural da cidade. Nas andanças pela área rural conhecemos a casa do mestre Pedro Teixeira, local onde aconteciam os ensaios e as apresentações do Guerreiro, do Pastoril e de tantos outros folguedos que faziam parte da cultura de Chã Preta. Uma pena que será demolida para que seja construída uma estrada. Nós também formos à casa do pai do mestre Pedro Teixeira, ficamos encantados com a beleza do lugar.

Foi um encontro de muitos que virão. A palavra mais linda que existe na caminhada dos grupos é: Parceria. Viva as parcerias!

Visitem o blog deles e conheçam um pouco mais dessa iniciativa:
http://blig.ig.com.br/ascumpet/2009/06/09/ascumpet-atuante/ponto-de-cultura-de-cha-preta-2/

Um reino chamado Muquém

Foto: Viviane Rodrigues
“... Vim de Luanda meu pai é rei Eu sou princesa negra minha Palavra é lei. Vim de Luanda, meu pai é rei, eu sou princesa negra minha palavra é lei. Bate tambor bate atabaque, repica agogô na imensidão... Hoje o decreto diz seja livre e feliz minha palavra é lei...”

O Museu Cultura Periférica anuncia com uma grande alegria a parceria com o Projeto Remanescentes que está encenando o espetáculo de dança afro: "Um reino chamado Muquém". Em Alagoas existe uma lacuna em relação a espetáculos que tratem da história de resistência do povo negro alagoano (nós), por isso ficamos felizes em apoiar essa iniciativa que vem para dar visibilidade e fortalecer a cultura negra. 

O coreógrafo Jadiel Ferreira explica que "O espetáculo de dança, “Um reino chamado Muquém” tem como fonte de pesquisa a comunidade remanescente de quilombo Muquém, situada na cidade de União dos Palmares em Alagoas. Eles trazem em seus corpos, na oralidade e em seu cotidiano toda ancestralidade afro-brasileira. Descendentes de reis, rainhas e guerreiros que lutaram, resistiram e instituíram o maior símbolo de organização política desse país: o Quilombo dos Palmares".

Nesse contexto o espetáculo mistura  realidade e ficção contando a história de Dandara, uma rainha guerreira do Quilombo dos Palmares. A história tem sido silenciosa, em especial, com as mulheres negras que lutaram lado a lado de seus companheiros em prol da construção de uma nova sociedade. No Quilombo dos Palmares houve muitas mulheres guerreiras, uma delas é a grande Dandara que recebe uma justa homenagem nesse espetáculo.
Sua estréia será dia 15 de agosto na Praça Sinimbú, no Centro de Maceió. Em breve teremos a honra de recebê-lo em nosso chão: O Jacintinho.

Visitem o blog do Projeto Remanescentes;
http://www.remanescentesmuquem.blogspot.com.br/






domingo, 15 de julho de 2012

B.Boy CB 16 e sua relação com o Hip Hop


Fonte: Acervo pessoal
O Museu Cultura Periférica vem pesquisando

a memória da periferia

de Maceió para isso teve

o apoio de dez

pesquisadores durante

três meses. Ficou responsável

pela memória do Movimento Hip Hop em Maceió duas

pesquisadoras da Posse Atitude Periférica:

Maria José e Isabelly Maria.

Hoje estamos divulgando no Mosaico de Falas uma

entrevista realizada pela pesquisadora Isabelly com o

B.Boy CB 16 da crew Boogie Style que atua no Conjunto

Dubeax Leão. Ele relata a relação que mantem com a

Cultura Hip Hop e como tem sido importante para o seu

desenvolvimento cultural, social e acima de tudo pessoal.

É uma relação que ultrapassar a fronteira do dançar o

break, pois, ressalta que a cultura hip hop se vivenciada

na plenitude faz uma revolução na vida de cada um.

Cliquem no link B.Boy CB 16 e sua relação com o Hip Hop.

Salve, salve todo o Movimento do Hip Hop em Alagoas!!!!