segunda-feira, 20 de maio de 2013

Somos da rua, estamos na rua...

 

A melhor definição do M.C.P. foi de Elizabeth Salgado "Ele é um museu local, ora está na feira, depois na escola, em seguida no meio da rua e por aí vai". Somos da rua, estamos na rua...

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Museu Théo Brandão



No dia 14 de maio o Museu Cultura Periférica foi com as crianças do núcleo Vila de Pescadores de Jaraguá para atividade lúdica no Museu Théo Brandão. Passaram uma tarde conhecendo uma parte da história da cultura alagoana, se encantaram, se identificaram, e acima de tudo, brincaram. Durante a oficina de pintura fizeram os desenhos dos objetos que mais os encantaram. Ao final da tarde o Maracatu Mirin do Ponto de Cultura Enseada das Canoas se apresentou com seus pequeninos músicos sob o comando do maestro Dalmo de Almeida.
 
 
Elizabeth Salgado
Participamos da Oficina Andando pela Cidade, da profª msc.ª Elizabeth Salgado no Museu Théo Brandão. Esse processo de torna visível o invisível, de perceber o que está ao nosso redor, acima de tudo vê o outro. Foi um momento de grande aprendizado e troca de saberes. Na noite de quinta-feira (16/05) formos ao lançamento da Exposição Visível e Invisível, em seguida participamos da conversa com Grecienne e Elizabeth Salgado no Munguzá Cultural promovido pelo referido museu.
 
 
Numa noite de chuva fina, tendo como cenário a rua Triunfo, no Jacintinho, fizemos uma mostra de vídeos e uma roda de capoeira. A projeção do filme foi feita na parede da casa de Dona Andréia, o público foi se aproximando... As crianças ficaram bem próximas, com o desprendimento que é peculiar a idade, já os adultos foram se sentando de modo tímido pelas calçadas, um pouco distante, porém bastante atentos. Foram apresentados pequenos vídeos do cotidiano e das atividades desenvolvidas no Jacintinho nos últimos cinco anos. Interessante notar as crianças se reconhecendo, e reconhecendo amigos, irmãos, mães, professoras nas imagens, percebendo as mudanças corporais e gostos.  

A roda de capoeira comandada  pela professora Sirlene Gomes, do


Grupo de Capoeira Águia Negra, teve cerca de quarenta (40) pessoas, entre crianças e adultos. Os adultos que jogam "menos" do que as crianças, os pequenininhos dando os seus primeiros passos, embalados pela batidas das mãos, o som do pandeiro e do birimbau. Meninas e meninos se revezando no comando dos instrumentos musicais, as letras das músicas (música ou ladainha Sirlene Gomes?) na ponta da língua. Lá pelas tantas São Pedro resolveu mandar uma chuva mais forte, a roda se desfez rapidamente, mas aquelas duas horas de compartilhamento de memória e vida já havia sido registrado na nossa memória.

Da esquerda para direita: Cícera, Sirlene,, Carol e D. Andréia
O nosso agradecimento aos moradores da rua Triunfo, em especial, a dona Andréia que cedeu sua casa para a projeção e a guarda dos equipamentos e bolsas.





Nilda e Pelé
A grande parceira Nilda, conselheira do M.C.P. e liderança daquela região.

Viviane e Pelé







O nosso eterno parceiro e coordenador do núcleo Vila Emater II do M.C.P., Jailson Carnaúba, mais conhecido como Pelé.





A melhor definição do M.C.P. foi de Elizabeth Salgado "Ele é um museu local, ora está na feira, depois na escola, em seguida no meio da rua e por aí vai". Somos da rua, estamos na rua...


Da esquerda para à direita: Viviane, Lucival, Billy, Sirlene e Pelé
A equipe do M.C.P. que trabalhou nessa atividade (faltaram alguns companheiros).






Viva a Museologia Social!


 



 
 
 
 
 
 
 
 



 

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